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Índice mundial de liberdade econômica ganha traduçao em português
Em parceria com a Heritage Foundation e o Instituto Monte Castelo, o jornal Gazeta do Povo divulgou os dados da principal referência em liberdade econômica no mundo.
Trata-se de um estudo bastante completo sobre o assunto, que nos ajuda a entender qual o segredo das nações mais ricas do mundo.
Índice de Liberdade econômica 2018
Entenda o Ranking
Levando em conta apenas o aspecto econômico, você preferiria viver na Argentina ou no Chile? No Canadá ou na França? No Japão ou na Coreia do Sul? Embora inteligência, perspicácia e persistência sejam fundamentais para o sucesso no setor privado, é impossível ignorar que o ambiente à sua volta tem influência direta sobre o resultado do seu trabalho como empreendedor, empregado ou profissional liberal.
Se fosse possível criar em laboratório as condições ideais para que os indivíduos prosperem economicamente, qual seria o resultado?
Certamente, seria preciso que houvesse respeito aos direitos de propriedade, que o Judiciário funcionasse de forma efetiva, que as leis trabalhistas incentivassem a geração de empregos, que a carga tributária fosse justa, que fosse possível confiar plenamente no governo – dentre outras coisas.
Desde 1995, existe um termômetro que mede essas e outras características com o objetivo de avaliar a situação da liberdade econômica ao redor do Globo. O trabalho é feito pela Heritage Foundation – uma entidade sem fins lucrativos, apartidária e financeiramente independente, com sede em Washington, nos Estados Unidos. O termômetro é o Índice de Liberdade Econômica.
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Neste ano, pela primeira vez, o ranking foi divulgado em português de forma simultânea à versão original, em inglês. A publicação é fruto de uma parceria da Heritage com o Instituto Monte Castelo, sediado em Brasília, e a Gazeta do Povo.
A lista, que neste ano inclui 180 países, leva em conta 12 critérios e recolhe dados primários sobre a economia de cada país para calcular uma nota final que traduz o nível de liberdade econômica de cada nação.
Os países são avaliados em quatro categorias principais, e cada uma contém três subcategorias:
- Estado de Direito – Direitos de Propriedade, Integridade de Governo, Eficiência Judicial
- Tamanho do governo – Gastos do Governo, Carga Tributária, Saúde Fiscal
- Eficiência Regulatória – Liberdade Comercial, Liberdade de Trabalho, Liberdade Monetária
- Mercados Abertos – Liberdade de Comércio Exterior, Liberdade de Investimento, Liberdade Financeira
Todos os critérios têm o mesmo peso no cálculo final do índice, que considera uma escala de 0 a 100.
Com base nesse resultado, a Heritage divide os países em quatro categorias principais: Livres (acima de 80 pontos), Majoritariamente Livres (de 70 a 79,9 pontos), Moderadamente Livres (de 60 a 69,9 pontos), Majoritariamente Não-Livres (de 50 a 59,9 pontos) e reprimidos (menos de 49,9 pontos).
É bom lembrar que, para possibilitar o cálculo e a revisão dos dados, o índice leva em conta a informações disponíveis até 30 de junho do ano anterior.
Tem algum palpite de como está o Brasil nesse índice? Clique aqui e confira o Ranking.
Além disso, recomendamos ouvir o Podcast dos blogueiros da Gazeta do Povo Alexandre Borges e Rodrigo Constantino a respeito do assunto.